30 abril 2007

Parabéns a você...

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PARABÉNS, filhão!
1 mês de vida!
Ena, já quase 4 quilitos, já 52 cm, já tantos sorrisos e tropelias.
Venham mais, muitas tropelias mais!

29 abril 2007

Dilemas de um pai

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Olá filhão,
ser pai tem destas coisas. É difícil. Porque ser pai significa enfrentar situações dolorosas. Percorrer caminhos tortuosos. Desbravar soluções por entre o caos. Combater batalhas e estar sempre a postos para animar tudo e todos. Afinal, ser pai é sobretudo isso, estar atento aos mínimos detalhes que podem originar tragédias e enfrentá-los sem medo, sem dó, sem vacilar.

Fraldas!? Birras de sono!? Birras de fim de tarde? Pfff.... O que é isso? O que é isso quando nos olhamos ao espelho e pensamos: Mas afinal, estará ele a odiar todos os nomes e alcunhas que eu lhe chamo?

É que são já bastantes os 'nicknames' que uso para chamar-te, para acalmar-te, para persuadir-te a deixar de chorar ou para te incentivar a chorar ainda mais e vingares o paizão contra a vizinha de baixo e as suas faxinas às 5 da manhã.

Por vezes choras quando estás comigo. Fico pois a pensar se será por discordares de alguns destes nomes. Asim, aqui ficam eles, para ires pensando e decidires quais posso e não posso continuar a usar:

- Gui
- Lindão
- Pipoca
- Chinesinho
- Astronauta
- Calvin
- Bomboca
- Grandão
- Pimpolho
- Pirata

PS: os que achares mesmo foleiros e pindéricos, não ligues - isto de ser pai babado também tem de contar para me dares um desconto!

Gostas VS. Não Gostas

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Olá filho, aqui fica a lista do que já gostas e não gostas com 1 mesito de idade, para daqui a alguns anitos descobrires:

GOSTAS:
- de chupeta
- que falem contigo
- de comer (seja leite da mãe ou em pó - o importante é matar a fome!)
- de dormir
- de música (mas não de qualquer música)
- de muita gente em volta
- de colo
- festinhas no cabelo

NÃO GOSTAS:
- de esperar muito tempo para começar a comer
- de banho
- de mudar a fralda
- de limpar os olhos
- de beijos na cara
- de muito sol

26 abril 2007

Livros

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Olá filhão,
apenas para te dizer como adorei, ontem, ficar a ler para ti durante meia-hora, até acalmares e adormeceres profundamente.

Toca a repetir hoje!?

24 abril 2007

Problemas? Quais problemas?

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Olá filho,
sabes, penso que por vezes nós, adultos, complicamos demais as coisas. Uma delas é quando nós, adultos, assumimos o papel de pais e temos que decidir qual vai ser a paparoca. É então nessas alturas que nós, adultos, acabamos por chegar ao que julgamos ser um dilema, um problema, o caos, o fim.

Mas eu não sei qual é o problema. Aqui entre nós, soufflé de extra-terrestre com migas de asteróide e viscosidades cósmicas para salada parece-me algo que não cansa nunca. Ou então patas de morcego gratinadas com garras de dragão em sumo de lava. Ou mesmo o mais simples: mistura completa de cereais de pequeno-almoço com leite de Arguthin do Alasca. Sei lá, é um mundo infinito de possibilidades. Mas as mãezocas todas se queixam do mesmo: o que fazer para jantar sem desagradar a ninguém?

Aqui entre nós: quase sempre se acaba por cair no lombo recheado no forno, no pudim de peixe, no esparguete italiano com fiapos de salmão marinado em limão ou coisas assim. Não sei porquê. Mas já percebi que tu, tal como eu, gostas mesmo é das comidas verdadeiras!

Ah... aquele arroz de Kilin com pataniscas de piranha!

23 abril 2007

Perspectivas

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Olá filho,
pois é, hoje tive de deixar-te por umas horas. Voltei ao trabalho. E custa muito. Custa não ver-te sempre que quero e apenas sempre que posso. Custa ter que te escutar apenas pelo telefone. Custa começar a recorrer às fotos e não ao meu próprio pé caminhando até ti, vendo ali, à frente, um palmo à frente, os teus olhos, nariz, a suave respiração, os suspiros e berrinhos meigos.

De facto, sente-se mais quando nos afastamos: deixei de ser o R. e passei a ser o teu pai, o pai do Martim.

E a partir daqui, a partir de agora, estás sempre comigo.

Ah!, o tele-trabalho! Que bom seria!...

21 abril 2007

Gerações

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Olá filho,
é já amanhã. Domingo.
A tua bisavó vem com o teu tio F.
Estarão cá em casa, reunidas na mesma sala, 4 gerações. É um intervalo de vida de quase cem anos. Aliás, somados os anos de vida de cada um, são 180 anos e mais 3 semanas - as tuas. E é incrível como as tuas três semanas de vida vão encher de mais vida as três que se reunirão a admirar-te, babar-te, olhar-te, embalar-te.

Vai ser uma foto incrível!
=)

19 abril 2007

Há lá melhor!?

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- dar colo
- ajudar na muda da fralda
- mostrar as paisagens cá de casa
- embalar até dormir
- babar a ver dormir
- tirar cólicas com massagens chin-gu
- fazer caretas parvas para o ver sorrir
- tentar adivinhar o que ele quer de cada vez que geme ou chora
- repetir-lhe que a bonecada espalhada pela casa é para ele um dia tratar condignamente, e não desfacelar
- dar banho
- dar música (ainda não entrámos no rock)

Há lá melhor!?
=D

Aconchego

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Olá filhote,
tens comido muito bem! Aqui e ali trocas uma horita de sono por total descoberta do mundo que te envolve. Os teus olhos já brilham mais. E quanto às músicas que te mostrávamos quando ainda estavas na barrigucha, descobrimos ontem que a um dos álbuns não ligas patavina nenhuma - LOL.

Ao fim do dia, quando já desligamos as luzes para dormires, chega um dos momentos mais ternurentos e que, tenho a certeza, mais apaixonam todos os outros pais: o momento do aconchego da roupa de cama.

Talvez seja pela protecção que o gesto representa, talvez seja pela tua serena tranquilidade...talvez seja porque todos os momentos e gestos que nós fazemos e sabemos que te oferecem protecção e paz nos alegrem também a nós, pais.

Talvez a tua presença ali na cama, relaxado e seguro, nesse instante de paz e absoluta imperturbabilidade, nos diga a nós mesmos de uma forma indelével como estamos a cumprir bem o nosso papel, como foi mais um dia bom e como agora ali estás, a descansar, prontinho para sonhar, crescer, e recuperar energias para mais uma vez nos por à prova no dia seguinte.

17 abril 2007

LOL

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olá filhão,
o pai às vezes é um bocado apanhado da cachimóna!
uma fiel leitora aqui das conversas que vamos tendo pediu-nos licença, muito gentilmente, para linkar o nosso blog, e aqui o paizão escreveu que "claro que não".
LOLOLOL

Felizmente a tua mãe anda atenta e estranhou.
Pois aqui fica a rectificação:

Cara dia-a-dia, é claro que pode linkar!
Não liguem os fiéis e assíduos aqui às descabidas saídas que por vezes vão saindo. Sim, podem linkar. Até podem falar mal do pai. Só não podem falar mal do filho, que aí, bem... ai, ai!

Mas o filho, esse, ah!... façam fila, raparigas, façam fila!

Mike

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Olá filho,
estou muito triste.

O nosso Mike, o nosso boxer que ainda não pudeste conhecer e que está no Porto, com os avós, tem um tumor nível 1 na pele. Pelos vistos, cães de raça não são, de facto, os que vivem mais... Os teus avós estão a cuidar muito bem dele. Pensava que aquelas feridas iriam passar. Pensávamos todos que iriam passar...

Sabes, pensamos sempre que as coisas passam, que as dores se extinguem, que as feridas todas saram. Pensamos sempre que tudo vai correr bem. Contudo, nem sempre é assim. Por vezes há coisas que não correm bem. Mas na tua vida deves sempre pensar como todos nos esforçamos por pensar e agir: "vai correr bem, vai tudo correr bem". Mesmo que não saibamos nem tenhamos certezas, pelo menos a nossa atitude deve ser de coragem e força.

O Mike está doente, mas ainda vais conhecê-lo, no Verão, quando lá formos. Não vais conhecer o Mike agitado e alegre, saltitão e meigo, afável, brincalhão e afectuoso, mas vais certamente conhecer a maior qualidade dele: um grande amigo.

Temos muitas fotos. Mas nenhuma te deixará, daqui a alguns anos, sentir o pêlo dele, a respiração sempre ofegante, o peso contra o nosso corpo quando nos vem dizer "bom-dia", a língua áspera e húmida quando nos agradece um pouco de pão fresco.

A vida, esta que estás a descobrir dia a dia, também é assim, filho, feita de amigos que têm de partir, feita de coisas menos boas, de notícias menos boas. O importante é mantermo-nos de pé e aproveitarmos o melhor que a vida tem até ao limite.

Meia Fralda! Meia Fralda!!!

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Olá filho,
hoje já consegui mudar-te meia fralda!

Depois da tua mãe cumprir as duas primeiras etapas (retirada da fralda em uso e limpeza e remoção dos detritos nucleares), coube-me hoje colocar-te a nova fralda. Claro que resolveste complicar um pouco as coisas, pontapeando vezes sem fim e ainda girando as pernas como quem anda de bicicleta. Mas eu não cedi, e lá consegui ajeitar-te a dita fralda.

Segundo a tua mãe, não foi um desempenho exemplar, mas foi bom. Tive ainda a sorte de não teres 'esguichado', mas isso também seria cruel da tua parte, filhão!

Resta agora fazer uma análise dos pontos que correram menos bem, ampliar o tempo de concentração pré-muda-de-fralda, e da próxima aplicar os novos conhecimentos.

Cá para mim, mais 8 meses e estarei um 'pró'!

16 abril 2007

Genes

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Olá filho,
é bom podermos ir vendo e apercebendo das similaridades e heranças que passaram para ti. Depois de provar que o teu narizito é 'da'mãe e as mãos 'do' pai, agora vejo também a total plenitude quando, tal como eu, recebes as festinhas da mãezoca no cabelo.

É maravilhoso, não é!?
Ah... Felicidade!

Fraldas!

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apesar de ainda estar apenas (mas a cada dia que passa a ganhar coragem para avançar mais uns passos! - por favor não me censures, filho!) na fase de ajudar aqui e ali a tua mãe com as fraldas, já começo a ganhar imunidade olfactiva aos detritos sólidos, líquidos e semisólidos que vais atirando para a alegre Natureza. Felizmente, para nós papás, entre ti e a alegre Natureza existe uma coisa chamada "fralda".

E só quando se é pai, de facto, se dá valor à fralda.
Bem-haja o inventor desta maravilha!

Começo a pensar que em vez de camisas de forças e algemas, bastaria prendermos os vilões deste mundo em fraldas! Porque nada escapa de ali de dentro!

PS: olha que eu já por duas vezes estive para pedir à tua mãe para me deixar mudar-te a fralda, mas logo por azar calhou em vezes que, bem, digamos que eram vezes cujo labor necessário demandava uma perícia para a qual aqui o paizão ainda não estava minimamente preparado. Mas eu chego lá, filho! Confia em mim! Eu tenho observado atentamente a tua mãe e eu chego lá.

15 abril 2007

Misturas de Tempo

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Olá filhote,
estás já com 3.250kg e com 52cm. Cada vez maior! Cada vez mais bochechudo, lindão e sorridente.

O tempo vai deslizando suave e sereno. As preocupações pingam aqui e ali. O teu olhito mantém-nos preocupados e as tuas rotinas vão sendo o nosso objecto da mais absoluta atenção: diferenças, similaridades, coisas a corrigir, algo novo a introduzir, horas de banho a testar...

Por um lado não queremos que o tempo passe e desejamos estar contigo assim - todo o tempo!, agarrando-te e embalando-te e congelando assim estes momentos mágicos. Por outro lado queremos que o tempo corra e viaje a mil warps/hora, para te poder ver crescer, para te poder admirar nas mudanças dos traços, nas conquistas, nessas mágicas transformações, no amadurecimento; mas com isso, claro, estaremos igualmente e inevitavelmente a deixar o tempo esgotar-se.

É um ambivalente desejo, este, de tanto querer preservar-te pelo máximo tempo como querer que o tempo passe e possamos ver "como serás", "a quem sairás", "que desejos terás", e tantas perguntas mais que todos os pais, julgamos, aqui e ali, vão fazendo.

O tempo, esse, parece não nos ligar nenhuma e lá vai caminhando, como sempre, 60 segundos de cada vez, minuto a minuto, hora a hora, dia a dia.

E ainda bem.

Olhito dói-dói

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Olá filho,
o teu olhinho direito ainda continua um pouco inchado e a libertar essa pasta meio amarelada. Ambos os médicos dizem que pode ainda ser do parto, ou que possa também ter a ver com as fossas nasais. Vamos-te pondo o Clorocil. Por vezes parece que já está melhor, mas quando surge uma crise de choro, lá ficas com o olhito mais sujo.

13 abril 2007

Amigos!!!

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Olá filhão,
já nasceu mais uma amiga! Chama-se Alice, e a mãe, a M., diz que correu tudo muito bem. Quem sabe, tu e ela não irão um dia partilhar travessuras, doçuras e diabruras! Para já, toca de deixar as fitas e as horas trocadas e enviar um grande beijinho à tua nova amigucha!

12 abril 2007

A tua primeira factura!

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Foi hoje, filhão!
Depois de pedirmos via online a tua certidão de nascimento (18 euros!!!!!), fomos à farmácia comprar-te o OleoBan e o Fucithalmic. E adivinha em que nome já veio a factura?...

..pois é, o teuzinho!
Ena! Ena!

Hoje a tua primeira factura, amanhã o teu primeiro milhão de euros, depois disso o nosso passeio lunar e por aí adiante.

11 abril 2007

Responsabilidades

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Olá filhão,
hoje andei a passear-te pela casa e, pelos teus esgares e olhares, percebi que me estavas a dizer qualquer coisa. Só depois fui percebendo o que me ditavas: as tuas responsabilidades como recém-nascido e, concomitantemente, as minhas responsabilidades para com as tuas responsabilidades!

Assim, tu como filhote tens que:
a) sujar a fralda pelo menos 6 a 9 vezes/dia
b) bolsar aqui e ali um casaco acabadinho de vestir
c) berrar com cólicas 2 vezes/dia
d) sorrir
e) acordar de 3 em 3 horas para comer
f) ser preguiçoso para comer
g) chorar que nem um desalmado quando é para mudar a fralda
h) idem quando é para ficar nuzinho e tomar banho

Assim, perante isto, eu como pai tenho que:
a) convocar imediatamente as atenções e serviços da tua mãe e avós, para ta mudarem prontamente!
b) virar o casaco do avesso e voltar a vestir-to
c) berrar juntamente contigo (não há nada melhor para a nossa relação do que participar e partilhar)
d) babar-me a olhar para ti
e) aproveitar o momento para verificar se todos os relógios cá de casa estão a funcionar correctamente
f) contar-te as histórias da minha vida, por forma à chatice das mesmas acelerar a genica das tuas bochechas e comeres mais em menos tempo
g) cumprido o ponto a), retirar-me e aguardar
h) ir aquecendo a roupa, por forma a que eu fique conotado como "pai bonzinho da roupa quente" e o resto da família serem "os maus dos banhos e toalhetes frios"


10 abril 2007

Colimil

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Comprámos hoje. Vamos experimentar. Será que conseguiremos aliviar-te um bocadinho dessas terríveis e malvadonas cólicas?

Olhar para ti. Pensar em nós.

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Sento-me contigo na cama. Dormes. Muito ao de leve. Sereno. Despertas ao mínimo ruído. Depois adormeces de novo. Gesticulas e espreguiças. Depois voltas à tua mágica tranquilidade. E eu estou contigo. Sentado na cama. Tu dormes. O mundo, esse, parou. Acho que será isto, afinal, a que chamam despertar para a paternidade. Olhar para ti e ter consciência de ti. E de mim.

Tenho 28. Que raio, filho, já estou quase nos 30, já viste? São quase três décadas. 30 anos. É já tanto tempo para uma vida normal, e contudo, tão pouco ainda. Olho-te, penso nos meus quase trinta. E o que me parece é que também eu, tal como tu, estou tão ainda no princípio. De repente, os 30 que me pareciam já tanto tempo já vivido na vida de uma pessoa passam a um instante. Um começar. Um sopro. Um suave sopro. Penso porquê. O que me ocorre é pensar que tu, aqui, na cama, a respirar sereno, a gsticular e esticar os teus bracitos, me fazes ter agora dois relógios. Um conta o meu tempo. O outro conta o nosso tempo. E no nosso tempo eu sou ainda, tal como tu, tão pequeno.

Afinal, é de facto milagrosamente especial poder, nem que por uns minutos apenas, poder parar o globo de girar e ficar contigo. Sós. No nosso segredo de silêncio âmbar e algodão. Simplesmente a contemplar. A deixar o tempo fluir. As ideias surgir. As palavras amontoando-se. Para aqui e para ali.

São estes os momentos especiais de quem te aprende e se reaprende.

09 abril 2007

Bonecada

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As noites já vão sendo mais ritmadas.
Acordamos quando tu acordas, de 3 em 3 horas, ou quando soltas um gemido maior. O pânico a cada 5 minutos passou para apenas pânico a cada 8 minutos. O que não mudou foi o nosso olhar embevecido, de cada vez que ris, soltas um esgar, te espreguiças ou até mesmo aos primeiros sintomas de cólicas.

És um anjo.
Não compreendo, portanto, quando me dizem que daqui a algum tempo, mais crescidote e aventureiro, irás remexer e deitar ao chão todos os bonecos espalhados pelas estantes e prateleiras cá de casa.

Acho que às vezes as pessoas não nos compreendem, filho. Não só isso, como não estão minimamente dentro dos assuntos. É óbvio que tu nunca farás isso! Desde logo, porque o Batman voa, o Buzz Lightyear também, o Agostinho Piruças salta e dança, o Jack rodopia e esquiva-se e, enfim, todos os outros têm ginástica suficiente para se mexerem pelo próprio pé (ou asas, ou patas, ou por quaisquer outros aparelhos acoplados).

Não vejo, assim, razão para tais premonições se poderem tornar realidade; mas enfim, passarei as próximas horas a pesquisar na net por super-colas extra resistentes e duradouras.

Ehr... só por causa dos ladrões, claro!


08 abril 2007

Pontos malvados...

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Filhão, a tua mummy está mesmo com dificuldades, por isso tens de desculpá-la se ela por vezes não pode agarrar-te tanto quanto deseja e tenho de ser eu ou a tua avó M. a embalar-te e tirar-te as cólicas.

Os pontos infectaram. O antibiótico ainda não fez qualquer efeito. Bem como a pomada cicatrizante. Agora, é esperar, esperar... Amanhã, segunda-feira, se nada se alterar, temos que ligar à médica da mummy para ela dizer de sua justiça a toda esta medicação e problemas. Hoje não, que é Domingo de Páscoa.

Hoje, Gui, há 2007 anos atrás, conta-se que um senhor que pregava a fé e a bondade entre os homens, e que injustamente fôra julgado e condenado a morrer, ressuscitou. Ressuscitar é renascer. Como se conta na lenda do pássaro das mil cores, a fénix! Como acontece com os desenhos animados. Mas entre nós, comuns seres vivos neste mundo, é coisa que não surge.

Por isso, só há uma coisa a fazer: aproveitar ao máximo a nossa vida enquanto a podemos viver.

Aproveita sempre, Gui.
Aproveita sempre ao máximo possível a tua vida, filhão.
Nós tudo faremos para aproveitá-la também contigo.

Que dizes?
Próximo fim-de-semana? Parapente? Montanhismo? Escalada? Surf?...

07 abril 2007

Avó M.

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A tua avó M. lá voltou para o Porto, os olhos muito tristonhos e a lágrima pendente.

Sabes Gui, custa muito, ter que te deixar. Ainda para mais para uma avó.
Espero que a minha mãe possa, de hoje em diante, ganhar forças para vir cá mais vezes dar-te muitos beijinhos e mimos doces.

hormonas, essas malvadas

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Oi filhote,
ontem a tua mãe e eu sentimos, pela primeira vez, o quanto é doloroso estar longe de ti. Ainda que tenhas nascido há apenas 1 semana, para nós és o nosso Martim desde há muito tempo entre nós.

A tua mummy teve que ir às urgências duas vezes; a primeira por causa dos pontos, que incharam, e a segunda porque a Drª M.J.C. ficou muito preocupada com a mão dormente da tua mãe. Estivemos algumas horas na urgência, até à meia-noite. Vimos entrar pessoas com muitas dores, vimos o Camilo (é um senhor já velhinho que faz comédias com miúdas novas e descascadas, para ganhar audiências) e vimos o tempo passar.

A tua mãe fez análises ao sangue e uma eco, e no fim estava tudo bem. A médica iz que serão, tal como aconteceu com ela, as hormonas, sobretudo agora a atrapalhar o canal cárpico. Solução? Ibuprofeno. Descanso, descanso, descanso.

No meio disto, estivemos uma hora no carro, à espera, e a conversar muito. Pareceram os tempos de namoro. Só foi pena que as histórias de outras pessoas que soubemos ontem tenham sido assuntos tão tristonhos.

06 abril 2007

Plock!

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E ao 6.º dia caiu o umbigo!
Enaaaa!!!

Agora já podes fazer piercings todos larocas, filhão!
(se bem que isso é mais para meninas, mas pronto...)

05 abril 2007

Ajuda!

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Olá filhão, hoje o dia foi difícil, hum!?
Eu e a mummy aprendemos que, afinal, também tu com apenas alguns dias neste mundo podes ter stress. choraste tanto e de forma tão avassaladora, por volta do final da tarde, que só graças à informação nos livros pudemos descansarmo-nos, aprender e acalmar-te. Afinal, esse choro pode acontecer e é normal. Também tu tens informação que é muita e difícil de gerir, e é nestas alturas que mais precisas de nós, da nossa voz, das nossas festinhas e mimos, de te refugiarmos no sossego do silêncio ou de uma música calma.

Agora, ao fim do dia, é a tua mãe a precisar de ajuda.
Pelos vistos, o facto da dor dos pontos não passar deve-se a um ponto de 'fugiu'. a tua mãe esteve a ver e acha que amanhã, sem falta, teremos de ir à urgência ver o que se passa, mas tudo parece bater certo...

Temos que ajudá-la, Gui! Temos que lhe dar todo o nosso apoio, está bem?

1.ª Consulta

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A tua primeira consulta, Martim, correu muito bem, e graças a ti.

Estás bom e forte, não fizeste xixi nem cocó e os amigos novos que lá estavam na sala, a aguardar a sua vez, todos ficaram de olho em ti. És mesmo especial! Mas atenção: nada de vaidoseiras!

Já aumentaste o peso (poucochinho, mas já qualquer coisa), a pediatra acha que estás rosadinho (fora com a Icterícia!!!) e que és um bebé muito engraçado e fofinho.


Eu bem digo e cá tenho a minha razão:
se nas bochechas e no nariz sais à mãezoca, no charme és todo pai!

04 abril 2007

E a VIDA continua

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A segunda noite 'à vela', apesar de mais pacífica, foi ainda de algumas olheiras. Culpa Nossa, que tu, Gui, portas-te lindamente - não choras senão com cólicas, comes a horas certas (muito embora poucochinho) e, claro, és adorável, doce e muito parecido com a tua mãe nos pequenos detalhes de mimices e preguicite aguda.

Claro, por falar em preguicite, lá vamos nós falar de comida. Pois ao 5.º dia, e após a visita do padrinho Paulo e do tio Tiago, comer - nicles! 8 minutitos e já está. Horas depois, a mesma festa: 8 minutitos, 9 minutitos, 7 minutitos... e já está.

Biberão de NAN nas mãos, a tua mummy foi testar a teoria da tua avó, em como és igualeco à mummy e, claro, a teoria passou a lei provada e comprovada: provaste, deitaste fora, estranhaste, e à segunda tentativa lá foi o leite todo goela abaixo, sem reclamações.

E segundo diz a tua mãezoca, até querias dar gorjeta.

03 abril 2007

A Primeira Noite

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Olheiras e muitas preocupações, eis o síndrome dos pais recém-chegados ao clube.
A primeira noite é assim mesmo, uma espécie de época da Resistência sob a ameaça premente de um novo bombardeamento. Os minutos transformam-se em horas e as horas são dias intermináveis. Sentimo-nos encerrados no breu de uma cave onde parece nunca o tempo passar. Cada sussurro, cada gesto, cada pequeno ruído, um pânico.

E eis que a manhã chega.
Os pais despertam e tu, Martim, qual filho sereno e tranquilo, nem imaginas quanto duro foi este primeiro passo para os papás.

As cólicas regressaram ao início da noite de forma violentíssima, mas a tua mãe, arreganhando todas as forças, lá conseguiu 'salvar-te'.

Hoje, no entanto, o dia apesar de começar extremamente chuvoso, passou a quente. O sol espreitou de forma luminosa e vigorosa e tu arregalaste os olhos ao reconehcer, 'cá fora', as músicas que te fomos passando e ouviste 'lá dentro'.

02 abril 2007

Momentos Divinos

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A enfermeira Filipa ficou contigo e a mãezoca depois de nós sairmos, às 9. Ali estiveste, com duas mulheres, durante hora e meia. E mamar ao peito, nada. A tua mãe teve uma quebra emocional e não aguentou, mas ao fim de hora e meia, quem aguenta? Contudo, a enfermeira insistiu, e deixou-te nos braços e ao peito da mummy, enquanto foi ver outra mãe. Aí, aconteceu...

...meteste o mamilo de silicone na boca, a brincar com ele, e de repente paraste; abriste os olhos, ambos, como nunca a tua mãe os havia visto; abriste-os muito, tanto, e focaste o rosto de quem mais te ama no mundo; ficaste olhos nos olhos com a mummy, e quem sabe talvez por isso, por compaixão, por telepatia ou por pura química, fechaste a boquita e começaste a mamar como se da coisa mais natural do mundo se tratasse, como se já o fizesses bem para lá da idade do próprio planeta, ainda os dinossáurios por cá andavam e as chuvas de meteoritos eram coisa banal.

Parabéns, filhão!
Estamos muito orgulhosos de ti.

01 abril 2007

Lindão!

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Não há nada a fazer, filho.
Desisto!
Tu venceste-me!

De cada vez que vejo e revejo as tuas fotos, com esses olhitos e as bochechas que só tu tens, começo imediatamente a ficar com os olhos marejados de lágrimas! Acho que... ...bom, tenho a certeza - desde muito cedo me vais conseguir arrancar 7 playstations, 8 nintendos, milhares de jogos e uns quantos carros telecomandados.

Mas deixa lá, aqui o pai não se importa.


(afinal, isso significa extra-diversão para mim também!)
=)

As terríveis....

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...Cólicas!
Pois é filhão, hoje foi um dia difícil.
Para além de ainda não te deixarem vir para casa, por causa do risco da icterícia, ainda tiveste que levar mais umas picadelas nos pés para te controlarem o nível de glicémia. Novamente, excelente. Dormiste 10 horas, e só depois, ao final da tarde, comeste no peitinho da mamã, pela primeira vez. Mas eis que, duas horas depois e à semelhança da última noite, lá começaste com as dores.

Uma enfermeira ensinou-nos as posiçõs para te aliviar das terríveis cólicas, bem como as massagens na barriguita. Eu e a tua mãe, quais pais imberbes, babados e foleiros, só tremíamos e nos derretíamos que nem manteiga, ao ver-te naquele olhar sofrido, meigo, doce e único, que achamos só tu tens.

Duas horas para lá do permitido, viemos embora, a tua avó Milu e eu, mas a tua mummy lá ficou a aprender os truques para cuidar ainda melhor de ti.

Amamos-te, Gui.
És, sem dúvida, o filho que sonhámos.
Sobretudo se um dia acertares na chave do euro-milhões e nos doares metade para a nossa reforma...

Mais um!

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Independentemente do resultado de logo à noite, é certo e sabido que já és do F.C.Porto, não é Gui!? A mãe e o pai são azulinhos, e tu também vais ser. Aliás, já és, que eu sei. E acho, para já não dizer que tenho a certeza, que hoje o nosso Porto vai marcar muitos golos em teu nome!
Ah se vai!

Hoje?

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O médico já viu a tua mãe e por ele, basta fazer uma pequena análise para ver se a tua mãe não está anémica, e se estiver tudo ok, podes vir com a mummy para a tua casinha. A mummy já tem o leite a subir, mas como tu ainda não pegas muito, poderemos ter que comprar leite e uma bomba.

O pediatra ainda irá ver se contigo está tudo 'fino', nomeadamente com o teu super-coração, se a artéria já fechou. Tens dormido muito. Comeste imenso ontem à noite e talvez pr isso tenhas passado uma noite mais atarefada e enjoadito. Agora, dormes desde há horas, tranquilo e sereno. Vem aí o banho, e depois o pediatra. E depois, quem sabe, o teu primeiro passeio de carro!

Enaaaa!
=D
 

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