28 agosto 2007

Obras, obras, e mais e mais obras!!!

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Pois é filhão, este ano as coisas não estão a ser fáceis!
Desde que vieste para casa, após 3 dias de vida, já é o 3.º apartamento no prédio que arranca em obras de fundo, com batuques infernais à mistura!
Tu por vezes nem te queixas, mas outras das vezes desatas num choro assustado que deixa a mummy de cabelos em pé e prestes a matar toda a gente que decidiu, em 9 anos, fazer obras ao mesmo tempo (!!!)

É incrível, mas é verdade.

Nada mais nos resta do que criar artimanhas e tentar visitar mais vezes primos e tios, para fugir ao verdadeiro "inferno". e ainda por cima desta vez é mesmo no apartamento ao lado.

Desculpa filhão, pelo facto dos pais não poderem fazer nada. Infelizmente, as coisas por vezes são mesmo assim, temos que enfrentar estes percalços e tentar contorná-los de forma criativa...

25 agosto 2007

A tua primeira noite no teu quarto!

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E portaste-te que nem um campeão, filhão!
Dormiste muito e dormiste bem.
Mais uma vez mostraste ao pai foleiro e àmãezoca lindona como já estás crescido e, acima de tudo, adoras mexer-te e remexericar-te.
Graças também ao aparelhómetro da Chicco pudemos ir vendo como estavas, sem termos de nos levantar sempre.

23 agosto 2007

O teu primeiro post !

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.,................................,ll,kddddddddddddddddddddddddddddddwwwwweeedxxxxvx
^^

ppppppppl~~~~



nnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn

ººººººº-pppppç.--------


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(Passo eu, o pai foleiro, a traduzir)


Olááááááááááááááááá!

Obrigado por estarem a ler o meu blog todos os dias.

Gosto muito da minha mãe e o meu pai é um bocado tolo, mas eu não me importo.

Dêem muitos beijinhos e presentes aos vossos bebés. Se eles não gostarem de alguns desses presentes, entreguem ao meu pai que ele depois dá-me.

Obrigado.

um beijinho,
Martim


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Ok, nao foi propriamente poesia, mas já foi qualquer coisa.
=)

22 agosto 2007

"O que se diz às crianças?"

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Olá filhão,
o paizão foleiro lá anda, a par da mãe, aqui e ali a ler e aprender um pouco sobre truques e tricas, dicas e ideias e ensinamentos úteis para nos guiarem e assim podermos dar ainda mais e melhor de nós e te podermos ajudar nesta Terra maravilhosa e nesta Vida umas vezes mais fácil que outras.

Deixo aqui, para me poder lembrar e para poder partilhar, o resumo de um dos tópicos abordados por Carol Dweck e que está assim publicado na Stanford Magazine, sobre o que dizer às crianças e como dizer às crianças, por forma a que tu, filhão, não te sintas nem pressionado demais, nem bajulado demais.

Aqui vai:

You have a bright child, and you want her to succeed. You should tell her how smart she is, right? (...) Her research on fifth graders shows otherwise. Labels, even though positive, can be harmful. (...) Well-meaning words can sap children’s motivation and enjoyment of learning and undermine their performance. (...)

Here are Dweck’s tips from Mindset:

* Listen to what you say to your kids, with an ear toward the messages you’re sending about mind-set.

* Instead of praising children’s intelligence or talent, focus on the processes they used:
- Example: “That homework was so long and involved. I really admire the way you concentrated and finished it.”
- Example: “That picture has so many beautiful colors. Tell me about them.”
- Example: “You put so much thought into that essay. It really makes me think about Shakespeare in a new way.”

* When your child messes up,
give constructive criticism—feedback that helps the child understand how to fix the problem, rather than labeling or excusing the child.

* Pay attention to the goals you set for your children; having innate talent is not a goal, but expanding skills and knowledge is.

Don’t worry about praising your children for their inherent goodness, though. It’s important for children to learn they’re basically good and that their parents love them unconditionally, Dweck says. “The problem arises when parents praise children in a way that makes them feel that they’re good and love-worthy only when they behave in particular ways that please the parents.”


Para ler tudo no artigo da Stanford:
What Do We Tell the Kids?

Para ler o artigo de fundo da psicologista, também na Stanford Magazine:
The Effort Effect


20 agosto 2007

As saudades...

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pois é, filhão,
após uma semana de sonho 24h com os meus "dois amores", eis o sufoco das estradas de apitos, o zunzum matreiro nos corredores e o silêncio ensurdecedor desta azáfama que mesmo assim não tapa o teu sorriso permanentemente na minha memória.

É sempre difícil, este regresso. Ou melhor dizendo, esta separação que volta a ser de longas horas, e não de segundos ou minutos.

Deixo de te ver acordar e bocejar, de te ver a olhar as riscas da persiana, de te ver cada vez mais a girar sobre ti mesmo, de te ver papar com gosto e depois com birra, de te ver beber água com sofregidão, de te ver ao meu colo, abraçado, seguro, meigo, tranquilo, por vezes mesmo adormecendo.

Resta-me fazer como os demais milhares, engolir em seco esta vida moderna e aguentar sem gota de água na garganta até chegar a casa e te babar, agora eu, de beijos e brincadeiras.

19 agosto 2007

Vómitos

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Pois é, filhão, os dentes volta e meia chateiam lá dentro das gengivas, e para além deles, é também chegado o teu tempo de meter tudo à boca. O problema é que sempre queres enfiar um ou dois dedos bem até lá ao fundo.

Hoje a coisa não correu nada bem...

Acabado de comer pêra e depois uma bela de uma pratada de papa, nem 3 minutos durou na barrigucha, e já estavas ao colo da mãe a um passo de sairmos para o passeio, quando os vómitos te assomaram e logo deitaste metade fora, por cima da tua farpela nova e da roupinha da mummy.

A tua avó do Porto que está cá acudiu logo. Todos te queríamos pegar e limpar (essa foi a parte cómica da coisa...) e dali a segundos já estavas sem a roupa suja e a sorrir muito, para alívio nosso.

São estes sustos que nos deixam o coração aos sobressaltos. E para piorar, ao sairmos de casa, descobrimos que durante a noite um paspalho bateu no nosso Jazzinho, na porta de trás, e fugiu (à boa maneira educada e responsável portuguesa...).

Para este último caso, não há solução.
Para os teus vómitos provocados pelos dedos já está tudo resolvido: estamos a alternar entre malaguetas esfregadas nas pontas dos dedos, ou então pimenta, e volta e meia também colocamos caril. Se bem que para esta última solução já te soube pior, e agora até já lambes bastante os dedos - - - mas antes lamberes que os enfiares pelas goelas abaixo!

17 agosto 2007

Nasceu a Madalena!

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Às 20h25min., com 3385kg., ao fim de quase 24h de trabalho de parto e ajudada por ventosas, na MAC.

É a tua primocas Madalena.
O teu padrinho P. estava, obviamente, babadíssimo, e estamos agora a aguardar que nos envie as primeiras fotografias. Tu bem estranhaste o alvoroço aqui em casa, connosco excitados e tresloucados de risos e lágrimas no rosto, mas creio que deves ter pensado que, mais uma vez, os teus pais são uns foleiros.

O importante, filhão, é que daqui para frente tu e a Madalena possam ser muito, muito amigos!
Como dizem os brasileiros: "Bota força nisso!"

15 agosto 2007

A Tua Primeira Sopa!

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De batata, alface, cenoura e abóbora. Sem sal. Bem cremosa. Tipo papa. Como tu gostas.
Ajudou à experiência estares esganado de fome, com extrema paciência e muito bem disposto. Mas ainda assim não passaste de meio prato. Não desgostaste, mas também não amaste. É ainda cedo e faltam muitas e inúmeras receitas saborosas. O tempo dirá se és de sopas ou... se és mais bolos.
: )

Nós e Eles , Presente e Futuro

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Hoje, e nos anos mais próximos, filho, serás tu a procurar-nos a nós. Serás tu, filhão, a procurar-nos para te darmos apoio, segurança, afecto, mimo, para te explicarmos isto e aquilo ou simplesmente para te darmos a mão e ajudarmos a subir para aqui e acolá.

No futuro, gradualmente, vais-nos deixando. Passamos nós, pais babados e foleiros, a procurar-te a ti. Já queres andar sozinho, já queres explorar com os amigos, já queres independência e liberdade.

Hoje procuras-nos, amanhã seremos nós a procurar-te. Arduamente tentaremos conseguir encontrar o equilíbrio entre a paisice esquizofrénica e a paisice desligada, esse limbo de quem está presente e tu sabes disso, sem ser preciso telefonar de meia em meia-hora.

E talvez seja esta passagem, afinal, que mais custa a qualquer pai, este passar de ser a quem tu mais recorres para tudo e depois, com o tempo, nos sentirmos afastados de tanta coisa. E cada vez mais nós, eu e a tua mummy, sentimos isso, e por isso também hoje compreendemos melhor quando os teus avós ficam tristes por não os consultarmos para nos darem a sua opinião sobre uma compra, uma viagem, uma decisão de fundo.

Todas as semanas vamos engolindo ideias e ouvindo martelar nas nossas cabecitas aqueles eternos desabafos que os teus avós nos diziam: "Quando um dia fores pai..."

Mais, e mais, e mais

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- mais letras que se somam na tua boca
- mais força que assoma às tuas pernas
- mais atenção que se concentra nos teus olhos
- mais coordenação que se nota nos teus braços
- cada vez mais alegria que irradia de ti e nos contagia a todos nós!

Melhores a cada dia

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Creio que é uma mudança geral, em quase todos os pais.

A cada dia que passa, observando o teu crescimento, observando todos os pais o crescimento dos seus filhos, vão também sentindo crescer dentro de si a necessidade de se tornarem melhores pessoas.

A paternidade acaba por ser também, assim, um caminho para nos tornarmos melhores Homens, quem sabe até para corrigirmos os nossos defeitos e tentarmos, por essa via, pelo menos com os nossos filhos, sermos pessoas melhores, reiniciarmos essa luta diária para não cedermos ao egoísmo e podermos ampliar a nossa capacidade por fazer o bem e fazê-lo para e pelos outros.

Vamo-nos perdendo com o tempo. Deixamo-nos enlear por desejos, frustrações, vontades, obsessões, problemas, vazios. E são milagres como tu, filho, que num repente começam a transformar-nos, alertando-nos, afinal, para outras coisas, outras emoções, outros objectivos e outros desafios que valem de facto a pena.

Espero comigo, e também para com todos os outros pais, que não me resuma apenas a nós como família nesta cruzada, mas que todos possamos nas nossas sociedades ser igualmente melhores entre famílias, entre todos. Só assim poderemos promover um melhor futuro como sociedade.

Detestaria, daqui a alguns anos, olhar para trás e ver aquilo que diariamente vejo nalgumas pessoas, muitas delas (a maioria) pais: o refúgio na desculpa de que "em primeiro estão os meus filhos" para com isso desenvolverem uma espécie de egoísmo familiar gerido por eles, pais, sob o qual desenvolvem apenas actos e desejos em prol de si mesmos, atropelando-se por cima de quem for preciso para atingirem os seus fins e chegarem onde bem querem, achando-se depois os melhores pais do universo.

Balsamo Primi Denti

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Foi o amigo P. que nos recomendou, mas o facto é que pouco te tem aliviado. Já vais com 4 meses e meio, mas desde há uma semana pelo menos que as aflições com as gengivas te atormentam. Nada ainda de exclamar, mas os dedos, esses, não páram de viajar para a tua boca onde avidamente os esfregas e mordes. A pomada alivia no momento, creio, talvez até mais pelo lado refrescante, mas logo agitas de novo as mãos e as levas à boca sofregamente.

Antevêem-se semanas difíceis pela frente...

Mar de cabelos

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Eis uma perspectiva que só o paizão e a mãezoca vêem, quando te levam no marsúpio:



E o curioso, de facto, é que daqui a muitos poucos anos, deixaremos de ter esta liberdade de te poder ver, pegar, rodar, observar, mimar de todos os lados. Passarás a esticar-te em altura, a ajudar a mãe com as compras e, cedo, cedo, a seres tu que nos vês lá do teu alto, promovido pelas papas Cerelac e pelo Nestum de chocolate.

11 agosto 2007

Elas andam aí!

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Pois é, filhão,
elas andam aí.
Elas, as miúdas, e mais importante, as mãezocas das miúdas. E afinal, num mundo meio tresloucado como o de hoje, nada mais natural.

Vem este comentário a propósito da grande maioria dos blogs de bebés ser criado e regularmente actualizado por mães. Mas mais do que isso, lidos todos eles igualmente pelas mães. E sabes porquê, M.? Ora, é lógico, filho - se as mães conseguirem acompanhar o dia-a-dia dos rapazotes que por aí andam, poderão estar mais descansadas para daqui a uns anos aconselharem as suas filhas.

É que há-de chegar o dia em que as suas filhotas chegarão a casa, nos seus 14 ou 15 anos, e dirão: "Mãe, hoje conheci um rapaz e vamos começar a namorar!". Posto isto, basta às mães consultar os seus blogs lidos nos últimos anos e verificar se tal rapaz consta da lista e qual o seu percurso desde tenra idade.

Assim, ficamos combinados, filhão!
A partir de hoje, traçaremos o teu percurso neste blog como se fosses estudar Engenharia Aeronáutica para Harvard, diremos apenas que namoraste... humm, qual será o número razoável?... 3 raparigas, tudo relações saudáveis e que só terminarão porque ambos tiveram de mudar de casa para outro continente. E por fim, deixaremos em vários posts que não tens tatuagens, nem piercings, nem fazes parte de seitas e nem gostas de trash-metal, mas és mais do tipo pop-fm, música clássica e que usas sempre a camisa por dentro das calças.

Eh! Eh! Está no papo, filho!


09 agosto 2007

Vacinas

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Oi filhão,
ontem, mais uma vez, foi dia de vacinas, essas malvadas. Mas tu portaste-te que nem um herói! Nem choraste à primeira, e só com a segunda picada lá cedeste e choraste um pouco. Estamos imensamente orgulhosos! Agora é estarmos atentos à temperatura. O termómetro de ouvido não acusava nada, mas experimentámos com o tradicional e lá acusou os 37,5º. A ver se hoje a coisa acalma...

Também estás a crescer a olhos vistos. Já vais nos 6kg e meio e as tuas mudanças a nível de coordenação psico-motora estão à vista.

Este fim-de-semana o paizão já entra uma semanita de férias e já poderemos brincar mais e, quem sabe, até ir à praia pela primeira vez! Os avós do lado do pai chegam na segunda-feira e, claro, nem imaginas quanto estão ansiosos por te ver!

Isto vai ser uma semana em cheio!
E com um pitada de coincidência à mistura, ainda nasce a M.!!!!

07 agosto 2007

Há lá melhor!?

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Gargalhadas!
Muitas.
Imensas.
Seguidas.
Enormas.
Cheias.
Cristalinas.
A rolarem-te pelo rosto como ondas de mar a bater na praia, indo e vindo em vagas de cada vez que a tua avó Milu te aproximava e afastava o frasco da maionese.

Há lá melhor maneira de compensar um dia difícil!?
=)

06 agosto 2007

CAROLINA!!!!!!!!!!!

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Pôxa filhão,
já nasceu a super Carolina, a filha da C. e do S.!
3050kg.
Uma menina toda giraça e que gosta de chorar e de comer.
A cesariana correu bem e agora é só esperar para a tua nova amiga crescer e irem depois os dois brincar juntos...


...mas sem malícia!

05 agosto 2007

Tchau redutor!!!

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Pois é filhão,
já disseste adeus ao redutor do ovo da chicco.
Estás a ficar grande. Estás a crescer. E muito. Daqui a 1 metro já apanhas a mãezoca.

Ontem tiveste um dia muito bonito, com imensa gente à tua volta, como tu tanto gostas. Ainda bateste ao de leve na barriga da tia R. para ver se convences a prima M. a vir, mas não me parece que tenha surtido efeito.

Percebo que estejas ansioso para ter amigos para brincar, mas acho mesmo que vais ter de esperar mais uns diazinhos...

04 agosto 2007

Homens às compras sozinhos...

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...é o que dá filhão,
damos um pulo ao Continente para apressar um pacote de fraldas e mais meia-dúzia de cervejas e uma garrafa de vinho e, claro, chegados à Caixa a menina de serviço olha para o pacote de fraldas e logo pergunta:
- é para si?
- não, é para o meu filho.

Sorrisos à mistura e pronto, lá vamos nós embora.

Só não percebo porque não suscitam a mesma pergunta as cervejas...

03 agosto 2007

Personal Fashion Designer

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A minha primeira criação toda bomboca para ti, filhão!

01 agosto 2007

the Gift

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Pois é filhão,
já lá vão 4 meses, e de repente, eis que a tua mãezoca se voltaa lembrar de te por a ouvir os Gift, o exacto mesmo álbum ao vivo que ela tantas vezes tocou para ti enquanto estavas na barrigucha e no tempo em que ainda tentávamos adivinhar como seria o teu nariz, boca, olhos, sorriso...

Resultado: ao final dos primeiros segundos, logo todo o planeta parou para ti, arregalaste os olhos, mantiveste a postura que tinhas e assim ficaste, surpreso, a escutar algo que lá bem no fundo te tocava também as emoções.

Não fazemos qualquer ideia do que será que um bebé, como tu, sente numa situação destas. Mas lá que fizeste as lágrimas descer aos olhos da mummy, lá isso fizeste!

=)

 

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