29 maio 2008

Os brinquedos preferidos por vezes são escolhidos assim

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Toca de te marimbares para os brinquedos em cima do teu tapete de actividades.
Quer dizer, até lhes ligas, e adoras brincar com eles, mas simplesmente por vezes decides irromper pela casa fora e, vai daí, há uma coisa ou outra que te atrai a atenção e com a qual te demoras horas e horas.

Uma delas são molas da roupa.
Ora bem, que miúdo não adora as tão perigosas molas de roupa!

E desde que começas a dar os teus primeiros passos, sempre agarrado a qualquer coisa e muito, mas mesmo muito cauteloso, viraste-te para os bancos de 4 patas da IKEA! Ficas em completo estado de êxtase! É o delírio!

Agarras-te a duas das patas e aqui vai disto. Empurras o banco casa fora e sais disparado a CORRER!!! Qual cautela, lá se vai toda a cautela! Ficas louco e desvairado, ris-te a mil, e corres a dez mil! Ficas nisto uns bons minutos, e já te desvias dos móveis, dás meia volta, páras, arrancas, tudo sozinho. Mas aqui o paizão foleiro ainda não aguenta não estar sempre atrás, não vá alguma acontecer de repente...

Hoje lembraste-te de dificultar o cenário. Colocaste um carrinho da Imaginarium em cima do banco, e empurravas pela casa até o carrinho cair; depois paravas, cautelosamente baixavas-te e apanhavas o carrinho, e voltavas a empurrar, tentando não deixar o carrinho cair!

Uau!

Para gáudio meu e da mummy, isto cansar-te-ia de tal modo que adormecerias num ápice................... . São neste momento 23:18h e eu estive meia-hora a tentar adormecer-te. Mais não consegui que amolecer-te. Passou a vez da mummy. Faz agora 5 minutos que não te ouço rir.

Será que já posso lançar foguetes?
=)

Dentes

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Os dentes vão-se somando, filhão.
Os dois de cima foram os primeiros, quais sacholas.
Seguiram-se os de baixo e, a julgar pela pele cozida em volta dos lábios, vermelha e Cheia de borbulhinhas, creio que vêm mais a caminho.
O Halibut estava a melhorar qualquer coisa, mas essa saliva ácida estava dia a dia a ganhar espaço.
Felizmente que na escolinha o creme de lá é bem mais eficaz (Cica-qualquer-coisa).
Deram-nos um pedacinho num boião, que trouxémos para casa, e as melhoras já estão à vista!

Falar a língua dos animais

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Olá filhão,
pois é,
desde há quinze dias para cá:

Como faz o papagaio da vizinha?
(tu) - Há! há! há!

Como faz o cão?
- ûm, ûm, ûm

Como faz o leão?
- Hááááááááá!

Como faz o gato?
- meeeee...

Como faz a vaquinha?
- muuuu.

E hoje foi assim:

Como faz o pato?
- Quá, Quá, Quá!

=D
Mais um animal para a conta!
Para 14 meses, nada mau, já saber falar a linguagem dos animais, hein!?

19 maio 2008

Mais tempo, mais tempo, mais tempo

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...o meu reino por mais tempo para estar contigo!

18 maio 2008

Aos Avós

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Olá filhão,

infelizmente nunca foi possível conheceres o teu avô materno. Faleceu já há alguns anos. Não muitos. Mas tudo o que te podemos mostrar e passar do teu avô Amaral será sempre uma infinitésima parte minúscula do que poderias descobrir se ele estivesse connosco.

E digo-te isto de coração sentido, porque olhando para trás, nestes 14 meses de vida cheia que tens tido, foram os teus avós quem têm sido mais próximos, afectuosos e extremamente protectores quanto à tua saúde, felicidade e futuro.

Não podemos queixar-nos de absolutamente nada. Tens, de facto, uns avós absolutamente maravilhosos. E também eu e a mummy só temos a agradecer a ajuda e apoio que nos foram dando sempre. Tirando essa mão enorme deles, teria tudo sido terrivelmente difícil e, nalguns casos mesmo, creio até insuportável, tais foram algumas duras provas que tiveste de enfrentar.

Seja como for, em muito temos a agradecer, em especial, à tua avó materna. Sem o teu avô, tens sido tu uma enorme companhia para ela, e estando ao seu cuidado e apesar das dificuldades que ela tem, foi sempre capaz de te dar o melhor. E por melhor repara que digo mesmo o melhor. Toda essa vida incrivelmente inspiradora e enérgica que tens, sem qualquer dúvida que muito se deve a ti e aos teus avós, muito particularmente à tua avó Milu.

Em todas as tardes que passou contigo, nunca uma única vez se queixou e nem uma única vez caiu na tentação de ter entreter mais facilmente obrigando-te a dormir ou ligando-te a televisão. Dormir e ver televisão são, aliás, para ti, duas coisas sem as quais passas facilmente.

Adoras brincar, mexer-te, correr, gatinhar, atirar os balões ao ar, correr com os carros e, claro, sempre connosco por perto, sempre atirando-te a nós, interagindo imenso e começando desde muito cedo com um raciocínio lógico absolutamente espantoso e surpreedente. Falar, cantar, dançar, são para ti actos de explosão e de expressão naturalíssimos. E creio que em muito deves estar, tal como eu estou, agradecido à tua avó.

Aos avós, a todos mas sobretudo aos teus, só espero que estejam connosco muito e muitos anos mais, porque é de todo uma infância muito mais rica e cheia que terás quanto mais tempo passares com eles, os ouvires, conheceres, descobrires.

Aproveita!
Ao máximo.

09 maio 2008

Meu Deus!, como isto agora está a andar tão rápido!!!

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Xi, filhão!!!
=0

Como é que hei-de dizer... tudo agora está a evoluir tão rapidamente!

O gatinhar assumiu variantes estranhíssimas, contigo a querer já pores-te de pé. Tentas empoleirar-te sobre os puffs e cadeiras e até já tentaste subir os degraus do escadote. =0

Os vocábulos aumentam de dia para dia, e sobretudo tornam-se mais claros e ditos de forma mais expressiva.

Os dois dentes de cima, duas valentes enxadas, já se vêem à distância. Os dois de baixo já espreitam; um quinto começa também a querer romper.

O que nós fazemos, tu já imitas na perfeição instantaneamente, sem vacilar; enviar beijinhos, bater palminhas, acenar xau-xau, tapar os frascos, beber água com as próprias mãos, encaixar peças, pôr a mão sobre a nossa para passar a fruta e a sopa com a varinha mágica, ligar e desligar os interruptores, etc.

Mais do que as naturais conquistas, é avassaladora a velocidade com que agora, todos os dias, mostras uma nova descoberta, um gesto que antes não conseguias e agora repetes até à exaustão.

E a prova desse maior à-vontade com o mundo está também na intolerância. Dependes cada vez mais da exploração. Um dia fechado em casa é já uma árdua tarefa. O simples aproximar da porta ao final da tarde desperta-te berrinhos e gemidos de ansiedade, e quando te ponho o casaco e te levo a ver as prateleiras do supermercado, a rua e os cães que os outros passeiam, essa meia-hora ao final do dia a viver mais do mundo é, de repente, para ti, como o maior espectáculo pirotécnico do planeta para os nossos olhos de adultos.

06 maio 2008

Fernicoques!

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Olá filhão,

serve este post para te dizer apenas que o paizão é um foleiro tímido e todo embevecido e derretido e apaixonado por ti. Então não é que hoje, ao chegar a casa, vejo a tua mummy à janela a dizer-me que tinhas descido no elevador com a avó para me vires receber à porta do prédio? E eis senão quando, a meio caminho, dou por mim todo nervoso, com borboletas na barriga e a ajeitar a camisa e o cabelo tal qual como fazia a dois passos de me ir encontrar com a tua mãe quando namorávamos!

É extremamente engraçado! Mas calculo que venha também a ser extremamente embaraçoso, daqui a uns anos, recordar isto!

Não deixa de ser curiosa esta reacção de antecipação em êxtase do nosso corpo, qual miúdo apaixonado, felizes nós também, pais babados, da mesma forma. Feliz e inebriada ainda mais a alma, com essa antevisão da tua recepção calorosa ali a dois passos, junto à porta, a vir-me receber de braços abertos e com o sorriso mais terno e luminoso do universo inteiro!

Ah, a felicidade!...
E ainda para mais hoje, um dia tão complicado.

04 maio 2008

Quase a terminar

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Já te levantas bem, já tentas estar mais à vontade e dominar melhor o equilíbrio do teu corpo.
As associações de ideias somam-se a uma rapidez assustadora. Ligas extremamente bem os símbolos e conceitos, e a memória parece estar de excelente de saúde, porque ao fim de 3 semanas sem veres a tua avó, quando a reencontraste foi um sorriso de orelha-a-orelha e uma satisfação enorme.

E agora que a tua avó chegou, o tempo poderá esticar mais um bocadinho, com a mummy e aqui o paizão a poderem brincar mais contigo e a termos também alguns minutos extra para ambos. A mummy anda muito cansada, menos tolerante e por vezes mais chatita, porque de facto não é fácil esta fase, em que ainda andas a 1000 à hora e tens estas noites tão, tão difíceis e que ainda nos desgastam mais do que já estávamos, ao fim do dia.

Mas esta fase está quase a terminar...

Penso nos próximos meses, que nos restam. Passarás a somar mais alguns vocábulos e mais uma vez, mais um bocadinho, deixarás de ser inteiramente nosso e a pertencer cada vez mais ao mundo, a explorar mais o planeta, as pessoas e a viver cada vez mais livremente.

Aos olhos de qualquer estranho ou extra-terrestre, isto parecerá ridículo. Mas para qualquer pai não é. Qualquer pai e mãe sabe como a mais pequenina migalha de ti que deixa de estar ao nosso cuidado, que ganha maior independência e passa a conseguir prescindir de nós, é uma migalha que gigantemente nos assola e devora de pavor.

Ninguém quer deixar de ser pai e mãe inteiramente, mas a cada mês que passa é isso que eu vejo, que cada vez que te ensinamos mais do mundo e da vida, tu cresces e ganhas mais autonomia, segurança e liberdade. E essa lição só pode servir para duas coisas: manter esse bom caminho e aproveitar ainda mais e mais e mais os momentos do presente.

Dentinhos

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...e já lá vão 3!
Os dois de cima, grandões, já espreitam cá fora.
E em baixo há um alvadão que já te provocou uma pequena constipação com uma laringite à mistura, isto já para não falar nas noites mal, mal, mal dormidas, a teres de migrar para a acama dos pais pelas 2 da manhã.

A par disso, é um calor imenso que te assola e te piora a tosse, passando a vida a suar.
 

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