29 dezembro 2007

Sapinhos

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E praticamente aos 9 meses, lá te apareceram eles: sapinhos!

Claro que tinha que ser. De 15 em 15 dias alguma nova maleita tem de vir ensombrar a tua saúde. Felizmente, desta vez valeu a pronta atenção da mãe a cada detalhe teu. Vendo as bolhinhas sob o lábio de cima e o de baixo, brancas, não hesitei e dei um pulo à farmácia. Receitaram-te o DAKTARIN, gel, que estamos a pôr 3 vezes ao dia no intervalo das refeições.

Melhorou bastante, muito embora no primeiro dia pouco efeito tivesse feito, com o lábio de baixo a piorar e algumas borbulhinhas vermelhas a aparecerem do lado de fora. A língua, essa, é que continua bastante branca no meio, como se tivesses bebido leite há pouco tempo...



dfdfdf

25 dezembro 2007

É Natal!!! É Natal!!! É Natal!!!

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E já estás um pouco melhor.
A tosse, essa malvada, continua, mas um pouco menos agressiva.
Continuas a suar imenso no primeiro sono, o que te deixa com ainda mais tosse. Mesmo que nem te coloquemos roupa por cima, na cama, suas imenso. De manhã é a mesma coisa. E isso parece reavivar ainda mais a tosse.

Depois do antibiótico, e agora com o Zaditen, e mais uma bombada uma vez ao dia e mais o ventilan, medicamentos não faltam para te ajudar nesta recuperação. Tens estado muito recolhido, em casa, para evitar recaídas. Hoje vamos a casa do padrinho - - é Natal! A ver se matas saudades da primoca.

Também já estás a tomar protovit - - muita vitamina para te ajudar no crescimento, cortesia do novo pediatra onde passámos a ir, o que nos deixa mais descansados.

Já comes muito melhor, e nos últimos dias tens mantido os 3 biberões por noite, muito embora tenhas passado dos 150ml para 100ml cada. Mais ainda assim, no total, são 300ml de leite desde a meia-noite até às 8:30 da manhã, o que é quase quatro vezes mais do que estavas a fazer durante aquelas semanas de terror (!!!).

A casa agora está mais cheia, com todos os avós e a bisavó, e esta noite, com os presentes da Chicco, foi uma animação. Estás super astuto, inteligente e muito atento a tudo. Aprendeste a meter as bolas no carro andarilho da Chicco com uma pinta imediata, e hoje parecias um miúdo de 3 anos, a acordar 2 horas mais cedo e cheio de energia, como quem diz: "tirem-me da cama que eu quero ir brincar com os meus presentes que trouxe o Pai Natal!!"

Vamos lá, filhão!

21 dezembro 2007

Á-Bá

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Ou o mesmo é dizer "água", ou outras vezes "comida", ou "papa".
Sempre que tens fome - "á-bá", "á-bá". E assim que vês o biberão, ui-ui-upa-upa, lá ficas tu todo contente a agitar as pernas e a arregalar os olhos!

Também dizes muitas vezes "ba", e outras vezes pareces dizer "pa" quando olhas aqui para o feiosão, mas eu não sei se estás mesmo a dizer "papá" ou se é apenas o único vocábulo que sabes ainda exprimir.

Bem, seja como for, isto agora começa a ter ainda mais piada!

=D

20 dezembro 2007

Vem Aí o Natal e o Meu Presente Eu Quero Que Seja...

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...saúde e muita alegria!
Porque já chega de tosses, de constipações, viroses, laringites, otites e mais o quê de maleitas que só te roubam peso.

É o que eu quero este Natal, filhão!
Que tu e todos os meninos e meninas possam passar uma quadra cheia de festa, de boa-disposição e com muitos mimos e muito carinho, sempre a comer bem, a brincar, a aprender e a divertirem-se em pleno.

15 dezembro 2007

Urgência Pediátrica – relato de uma noite

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E cá estamos. Desde a meia-noite. Graças ao dói-dói-trim-trim esperámos uma hora apenas pela consulta, já com triagem pelo meio. A tua mãe e tu estão lá dentro. Não imagino o que estarás a achar a tudo isto. Um cenário dantesco. Aposto. A tua mãe estava chateada por não ter ido eu contigo. E eu, escrevo. Far-te-ão análises? Que raio estará a suceder-te? Que vírus animal será este? Será mesmo vírus?...


Em volta, pais e mães, alguns avós. Uns com olhares mais pesados que outros. Rapazes. Raparigas. Bebés. Todos em busca de cura para as dores. De uma saída das tormentas. Todos em receio por poderem sair com mais outra maleita de oferta. O maldito contágio que ensombra as salas de urgências.


Uma ambulância. É uma menina. Traz pouca roupa. Quase nada. Passa. Todos viram o rosto panoramicamente. Olham-na. É o programa novo da tv que não há. Termina rápido. A menina entra de imediato. Todos se voltam novamente para o que estava a dar antes. Uns e outros. Por ali. Todos. Na sala. A ocupar cadeiras e paredes.


À minha frente um jovem pai asiático. Cabelo escuro. Liso. Tem estado o tempo todo com a filha. Envolvendo-a nos braços. Tentando adormecê-la. Entretendo-a. Descansando-a. Tocou. A voz da enfermeira. O nome da menina. O pai fica. A mãe leva-a. Entram as duas. Desaparecem pela porta automática. E ainda me hão-de explicar porque os pais se devem divorciar nas salas de espera das urgências pediátricas…


A casa-de-banho recebe mais um puto aflito. Vomita. Ouvimo-lo. A mãe entra depois para o wc fechado. Sai logo de imediato. Desabafa qualquer coisa sobre o mau cheiro. A solução virá somente com o primeiro turno da manhã da equipa de limpeza…


Chegam mais.


Avô. Filho. Nora. Neta. Estardalhaço. Birras e gargalhadas. O miúdo brasileiro (já o sei agora) vomita de novo. Regressou também à sala uma miúda marroquina. Estamos há 40 minutos, entretanto, a dar-te soro a ti, filho. Já lá vai um primpéran. Não vomitaste nada entretanto. Da família que há pouco entrou, a miúda faz birra. E repete com mais outra. A mãe vai tirar dois cafés. Um para ela. Termina-o. Dá o copo à filha, que o inclina e bebe o fio do fim com a borra. A lei da gravidade sempre ajuda. Chamam-na à triagem. Entra com a mãe. Desaparecem pela porta automática. O avô desabafa. Às vezes não tenho paciência para a miúda. Sorriem. Pai e filho.


Terminamos o soro. E agora? O sono pesa-te por demais nos olhos. Tenho-te passeado horas a fio, protegidamente. Acaba o tempo. A mãe segura-te. Entram para o gabinete cinco. Eu cá fico. Aguardo.

Enche a sala um puto mimado. De joelhos no chão. Berra. Chora. Recusa-se a ir para casa. Todos o olham. O entretém de agora. Uns acusam. Outros abanam. Outros comentam. Outros nem ligam. Outros sorriem. A mãe espera. Aguarda. Observa. Paciente. Parece habituada. Também exausta. Dialoga ainda. Negoceia. Eu olho o relógio e penso no tempo em que estás lá dentro com a mummy. Não sei que se passa… Entretanto o puto reúne mais força. Berra. Não quero assoar o nariz. Não quero. E eu olho de novo a porta. Automática. Vocês vêm lá? Não vêm… não ainda. Entram na sala quatro polícias. Varre o espaço uma vaga de frio pela porta aberta.


Parece-me ouvir o teu choro. Um aperto no coração. Rezo para que não seja. Peço para irmos embora. Para deitar-te protegido hoje na nossa cama. Hoje pode ser. Connosco. Todo o resto da noite. Ouço de novo esse choro forte. Vem de longe. Parece tanto o teu. Será? O choro estanca-se de repente. Apesar de no resto da sala a azáfama continuar, a mim rodeia-me o silêncio. A dúvida. Será? Eras tu a chorar assim? De modo tão forte e sofrido? É um segundo que se prolonga por dez mil vezes mais tempo. Custa-me agora mais escrever. As pontas dos dedos tremem. Cerro os dentes. Fecho os olhos num reflexo para ouvir melhor e distinguir os sons lá do fundo, para lá da porta automática. Nada. Quando os abro, vens já ao colo da mummy, que traz um papel na mão. Olhas em volta com o sentido curioso e astuto com que te conheço desde o início. Fico mais descansado. Levanto-me e tu vês-me. Percebo-te um ténue sorriso por trás da chucha.


Finalmente.


Vamos embora.

14 dezembro 2007

E a Saga Continua

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Pois é filhão,
a ida às urgências deixou-nos perceber qual era o problema.... o problema é que vieram mais dois problemas com as urgências: uma constipação e uma conjuntivite. a tua avó chegou na terça-feira, para ajudar, mas 24h depois já tinha apanhado o vírus e estava completamente KO, de cama, com vómitos de cair por terra.

O dia de ontem foi, de facto, extremamente extenuante. depois de dois dias a acelerar ao m´ximo uma apresentação para ajudar a mummy, que tem de entregar tudo hoje, ontem fartei-me de brincar contigo e de te passear ao colo, dançar-te para aqui e acolá, e foi tão bom ver-te já a querer repetir a sopa (!!!). Ao fim destes pares de dias completamente devastadores, ver-te tão bem disposto e a querer comer, foi um bálsamo.

Dormir continua a ser um suplício, por causa da tosse e expectoração, o que agrava a conjuntivite. quando estás acordado, enches 3 ou 4 lenços de papelnum instante, o que ao libertar essa ranhoca toda ajuda ao teu olhito. Mas se dormes...

As pomadas, e gotas, e o xarope e mais as ampolas e o camandro a quatro já estão em cima da mesa para te ir ajudando nesta cruzada que nunca mais acaba. Esperemos que no final disto tenhas, pelo menos, uns bons 80 anos sem maleitas, para ver se recuperas em pleno!

Estás rijo. Isso posso dizê-lo. Magrinho. Mas cheio de vida quando te mostramos a banheira e te pomos lá dentro a brincar com os amigos do Pocoyo. A árvore de Natal continua a ser uma perdição, mas ainda mais as estrelas penduradas na janela do quarto dos pappys e o livro dos animais, com cores e texturas que adoras tocar.

As cócegas nas costas e pernas, essas então, nem se fala!

Vão-se embora os vírus e num mês já deves voltar a ficar fino.
Estamos cá para te ajudar, filhão!

11 dezembro 2007

Vírus de 10 dias

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Um vírus terrível que dura 10 dias parece ser, pelos vistos, a causa de tormentas de muitos pais, como nós, e ainda mais dos filhos.

Começa com tosse, passa a falta de apetite e depois a vómitos sucessivos. Segue-se a diarreia (presumimos que seja hoje o dia...), mantém-se a falta de apetite, perda de peso e, passados 5 dias, começa (espera-se) tudo a voltar ao normal.

Já não sabemos o que fazer. Ou bem que chove, ou bem que eu parti isto tudo! depois de uma laringite, duas otites, e agora isto. As últimas semanas têm sido assim: autênticos kinder surpresa, mas desses bem mauzinhos, estragados e com anos fora de prazo!

10 dezembro 2007

Não come nada e chora quando vê a colher ou o biberão...

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Pois é filhão,
o pai e a mummy já não sabem o que fazer.
Este sábado, após um almoço cheio de birra em que não comeste nada, vomitaste tudo. Voltámos para casa e passaste a tarde toda sem querer comer, e as poucas colheres de fruta e papa que comeste à tarde e fim de tarde, vieram também vomitadas.

À noite, toleraste o chá e o soro (! coisa que nunca deixaste !), e depois de adormeceres à meia-noite é que comeste 120ml de leite. A meio da noite voltaste a comer leite e no domingo passámos tormentas para que comesses qualquer coisa. só à meia-noite voltaste a vomitar - desta feita, leite.

Hoje, no infantário, fartaste-te de gritar para não comer, e depois de comer... vomitaste.

Não há dentes a caminho, não tens febre e, claro, bebes água que se farta. Mas estás a fazer pouco xixi. A pediatra não atendeu o telefone no domingo e nem hoje. Valeu-nos a calma e os conselhos do Dói-Dói-Trrim-Trrim.

Daqui a nada aguardamos pela visita do médico, e se ele não conseguir perceber o que se passa, aí vamos nós para as Urgências...

Uff!
s-u-s-p-i-r-o-m-u-i-t-o-l-o-n-g-o

=(

07 dezembro 2007

Consulta de rotina

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Nova consulta, filhão.
Desta vez, com a tua médica habitual.
A mummy desabafou sobre o que a apoquenta, sobretudo a tua manha para fugir à comida e ao peso que não sobe. Medimos-te a cabecita e a altura. Aí, tudo normal, seguindo a tua curva no percentil 25. O peso, esse , é o que já se sabe - percentil 5...

Ainda assim, foste coerente: choraste de chateado ao tirar a roupa, e choraste de extra-chateado ao vestir a roupa. Riste às caretas. Adoraste a capa cor-de-rosa da Dra. Atiraste vezes sem conta o Sr. Batata ao chão e, ao fim de quase 1 hora de consulta (!), lá saímos dali repletos de trocas de ideias sobre outras formas de te dar a comida, mil e uma formas de combinar as horas para te dar de comer, mil e uma possibilidades sobre o que pode estar a acontecer, mil e uma análises à urina, ao sangue, ao suor, ao cocó, a isto e aquilo, só por precaução, para despistar...

Sinceramente, filhão, eu saí abananado.
Nem sei por onde começar.
Só lembro as palavras do médico da semana passada, "nos próximos dias, por causa das otites, é natural que ele ainda não coma muito, mas depois vitão uns dias de voracidade".

Esperemos que sim, filhão.

Hoje à noite, contudo, depois de uma belo prato de sopa comido inteirinho, à quarta colherada de fruta, la deu vómito e puff!, tudo fora............ (s-u-s-p-i-r-o).
Ora não queres comer, ora comes e vem tudo fora.

Será que não há por aí à venda umas cápsulazinhas pequenininhas que tenham vitaminas e proteínas e hidratos de carbono equivalentes a uma feijoada!?!?

04 dezembro 2007

Otites a mais e Quilogramas a menos

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Pois é filhão,
afinal não era bronquite, mas otite.
E não era uma, mas logo duas.
O antibiótico já está a fazer efeito e no domingo já andavas todo mexidão e bem-disposto. A febre não voltou mais, e o final do dia, até à meia-noite, é feito cheio de energia que queres dispender! Uma inversão abismal! Se antes adormecias às 9h, agora fazes um sonito mixuruca, e depois acordas para descarregar uma bateria de energia que parece não ter fim!

Por outro lado, ao visitar o médico, vimos que emagreceste (uma vez mais) e estás agora com 7kg e meio, estando no percentil 5 (!!!). O médico também avisou que era natural agora comeres menos, mas depois poderias ter 1 semana a comer desalmadamente. Qual quê! Já depois da laringite não foste além dos 2 dias a comer normalmente, quanto mais desalmadamente...

Mas a verdade é que andas muito bem disposto, alegre, cheio de genica e capaz de deixar o pai e a mãe, os dois mesmo - de rastos! Após hora e meia de mexidice, baba a fio, palração desenfreada,... só mesmo tu pareces aguentar mais outra meia-hora, pois o pai e a mãe já estão KO. Felizmente que depois vem um sonito... de meia-hora!
=|

Bem, a ver vamos como se seguem os próximos dias...

03 dezembro 2007

Mike

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Hoje é um dia triste, filhão.
O Mike morreu.
O nosso cãozinho, que tanta companhia fez ao pai e que tanta amizade dava diariamente aos avós, morreu hoje. Segundo explicou o doutor, um problema no coração, que pelos vistos é frequentíssimo nos boxers. Um final de tarde terrível, com imensa falta de ar, e uma noite ainda mais asfixiante, culminaram com o avô e a avó a darem permissão ao Mike de se deitar no sofá grande, algo a que o Mike acedeu com o resto de fôlego que restava e, minutos depois, adormecia profundamente, com esse último prazer que tantas vezes furtivamente se deliciava.

Tenho imensa pena que tenhas conhecido o Mike apenas com 6 meses, sem ainda teres consciência do seu lado divertido e cheio de energia, sem aquele fogo imenso, sem aqueles músculos pujantes a subir e descer escadas a cada barulho estranho.

Teremos as fotos para te dizer, um dia, "este era o Mike, o nosso amigo, o nosso membro da família que sempre zelava por nós e se aninhava junto das pernas à noite, sobre o tapete, e que adorava pães frescos e broa e queijo e tudo aquilo que os cães nunca podem comer mas que a gente lhes dá uma vez por semana em nicos minúsculos para desougar mas que para eles é suficiente"

Agora, as visitas a casa dos avós serão alegres, mas não terão essa mesma luz que tinham quando ao entrar na garagem o Mike se atirava a nós a cheirar-nos os pés e a lamber as calças. Chegaremos mais secos ao quarto, mas teremos uma saudade a encharcar-nos a lembrança nos tempos mais próximos que nos não deixará esquecer quanto o Mike esteve tão presente nas nossas vidas.

 

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