18 maio 2008

Aos Avós


Olá filhão,

infelizmente nunca foi possível conheceres o teu avô materno. Faleceu já há alguns anos. Não muitos. Mas tudo o que te podemos mostrar e passar do teu avô Amaral será sempre uma infinitésima parte minúscula do que poderias descobrir se ele estivesse connosco.

E digo-te isto de coração sentido, porque olhando para trás, nestes 14 meses de vida cheia que tens tido, foram os teus avós quem têm sido mais próximos, afectuosos e extremamente protectores quanto à tua saúde, felicidade e futuro.

Não podemos queixar-nos de absolutamente nada. Tens, de facto, uns avós absolutamente maravilhosos. E também eu e a mummy só temos a agradecer a ajuda e apoio que nos foram dando sempre. Tirando essa mão enorme deles, teria tudo sido terrivelmente difícil e, nalguns casos mesmo, creio até insuportável, tais foram algumas duras provas que tiveste de enfrentar.

Seja como for, em muito temos a agradecer, em especial, à tua avó materna. Sem o teu avô, tens sido tu uma enorme companhia para ela, e estando ao seu cuidado e apesar das dificuldades que ela tem, foi sempre capaz de te dar o melhor. E por melhor repara que digo mesmo o melhor. Toda essa vida incrivelmente inspiradora e enérgica que tens, sem qualquer dúvida que muito se deve a ti e aos teus avós, muito particularmente à tua avó Milu.

Em todas as tardes que passou contigo, nunca uma única vez se queixou e nem uma única vez caiu na tentação de ter entreter mais facilmente obrigando-te a dormir ou ligando-te a televisão. Dormir e ver televisão são, aliás, para ti, duas coisas sem as quais passas facilmente.

Adoras brincar, mexer-te, correr, gatinhar, atirar os balões ao ar, correr com os carros e, claro, sempre connosco por perto, sempre atirando-te a nós, interagindo imenso e começando desde muito cedo com um raciocínio lógico absolutamente espantoso e surpreedente. Falar, cantar, dançar, são para ti actos de explosão e de expressão naturalíssimos. E creio que em muito deves estar, tal como eu estou, agradecido à tua avó.

Aos avós, a todos mas sobretudo aos teus, só espero que estejam connosco muito e muitos anos mais, porque é de todo uma infância muito mais rica e cheia que terás quanto mais tempo passares com eles, os ouvires, conheceres, descobrires.

Aproveita!
Ao máximo.

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